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Mostrando postagens de novembro, 2006

Maslow, Buda e a Umbanda!

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"Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever, caso pretendam deixar seu coração em paz. O que um homem pode ser, ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto-realização." Abraham Harold Maslow (1908 - 1970) A Umbanda é um caminho real para evolução espiritual! Um dia ao se atravessar o grande portal, que a Umbanda abre para todas as consciências, fica muito difícil enveredar por outra estrada, ou realizar o caminho de volta para sair pela porta que entrou. De certa forma é válido as palavras: "Quem está fora não queira entrar, quem está dentro não deseje sair." Na sua essência, se deseja expressar, que a Umbanda é uma viagem sem retorno. Uma vez vivida a experiência, jamais seremos os mesmos novamente. Não, amigo leitor, não são palavras que desejam atemorizar ao leigo e o neófito, não existe nada na Umbanda que se deva temer, nem tão pouco, algo que impeça alguém de sair. Qualquer coisa que indique o contrário, são mitos,

O belo, o feio, o tapete e a sinfonia!

"Existem apenas dois tipos de pessoas que não gostam de você, os idiotas e os invejosos. Os idiotas daqui a 5 anos passam a gostar, os invejosos, jamais!" J. W. Rochester - Segundo Conde de Rochester Alguém já disse que: "O belo, todo mundo faz questão de mostrar, já o que é feio deve ficar oculto". Em outras palavras, o certo e correto devem ser exaltados e divulgado para todos, já o que está errado ou os defeitos devem ser esquecidos e, se possível, escondidos do mundo. Não menos famosa é frase: "Não se deve cuspir no prato em que se comeu", como referência ao fato, de que não se tem o

Se a carapuça servir...

Trago comigo uma visão, que no movimento umbandista da atualidade, vivemos o que denomino de crise de percepção. Essa crise se refere ao fato de reconhecermo-nos como umbandistas e no entanto moldarmos a religião de acordo com as nossas necessidades, vontades e objetivos. Falta-nos espírito de corpo, visão da essência, compreensão macro-existencial da Umbanda. Em outras palavras nos prendemos excessivamente nas diferenças e na forma de praticar a religião, adequando-as as nossas necessidades e vontades ou direcionando-as aos nossos objetivos. Esquecemos a Umbanda como essência, como obra divina, plano estruturado pelo mundo espiritual e que devia ser pautado sempre pelo nosso altruísmo, a nossa cosmovisão ampliada e um profundo senso de fraternidade e consciência planetária. Tá, podem me perguntar alguns, mas aonde isso nos levaria? Desculpe-me, realizar uma comparação com aqueles que mais detratam e criticam a nossa religião, mas temos que reconhecer as qualidades existentes no alheio